domingo, 30 de outubro de 2011

Prova dos ofas


Na minha infância li um livro que gostei muito chamado Pollyanna Whittier.O título refere-se à protagonista, Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, Vermont com sua única tia viva, tia Polly. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama "o Jogo do Contente", uma atitude otimista que aprendeu com o pai. Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos. As vezes eu ainda jogo o”jogo do contente” Hoje, meu jogo do contente foi encontrar as colegas professoras Rita, Marlene,Roseli, Kátia, Silvana, Irna e outras colegas de outras escolas que já trabalhei ...porque a prova dos ofas, meus Deus, foi um horror!

Saresp



AVALIAÇÃO

Por dentro do Saresp

O que é o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo?



O Saresp é aplicado anualmente pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) para avaliar o Ensino Básico na rede estadual desde 1996. Na edição de 2007, ele passou a utilizar a metodologia dos exames nacionais (SAEB eProva Brasil), o que permitiu a comparação de resultados. Escolas particulares e da rede municipal também podem aderir ao exame.
Nos dias 29 e 30 de novembro de 2011 serão avaliadas todas as escolas estaduais na modalidade de ensino regular, mediante a aplicação de provas aos alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. As disciplinas a serem avaliados são Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Humanas (História e Geografia). Haverá aplicação de prova de Redação numa amostra representativa de 10% do conjunto dos alunos.
Além da prova, eles preenchem um questionário com informações sobre suas características pessoais, socioeconômicas e culturais e situação escolar. Professores, coordenadores e diretores também são solicitados a fornecer dados relacionados ao processo de aprendizagem do aluno, à gestão da escola e à implantação de propostas pedagógicas.

Os resultados vêm em forma de relatórios detalhados para cada escola, com diagnósticos por alunos e por turmas. Esses documentos são de caráter confidencial, mas há relatórios gerais de cada unidade.

sábado, 29 de outubro de 2011

Rede estadual terá regime de dedicação integral


Rede estadual terá regime de dedicação integral

No ensino básico, professores não poderão acumular aulas em outras escolas; em contrapartida, receberão gratificação; modelo começa em 2012

14 de outubro de 2011 | 23h 06

Paulo Saldana, de O Estado de S.Paulo
O governo do Estado de São Paulo vai criar um regime de dedicação integral para professores e diretores da rede de educação básica. Os docentes não poderão acumular aulas em outras escolas e, em contrapartida, receberão gratificação. O novo modelo será iniciado a partir de 2012 em 19 escolas espalhadas pelo Estado - onde haverá ampliação de carga horária, de seis para oito horas diárias, além da criação de disciplinas eletivas.
As iniciativas fazem parte de um programa de ações voltadas à melhoria da educação, que será anunciado hoje pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário da Educação, Herman Voorwald. Serão anunciadas apenas ações referentes ao ensino médio. Em novembro, ocorrerá o anúncio de ações voltadas para o ensino fundamental - que passam por estudos e análises por equipes da secretaria. O foco será na recuperação do aprendizado.
No novo modelo de escola para alunos dos últimos anos da educação básica, além do aumento da carga horária, o plano é que haja integração entre as disciplinas do currículo. A mudança no regime do seus professores também é novidade. Não será uma carreira diferente, mas um regime diferenciado.
“Na mudança no regime de trabalho do professor, ele vai conhecer os alunos, identificar-se com eles e ser uma referência na escola. A ideia é incentivar uma carreira de 40 horas na mesma escola, porque muitos têm hoje jornadas de apenas 16 horas”, explica o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne. A fundação foi uma das 21 organizações da sociedade civil envolvidas em educação que participaram dos debates e grupos de trabalho que antecederam a finalização e anúncio do programa.
O coordenador da ONG Parceiros da Educação, Jair Ribeiro, outra entidade envolvida, ressalta que o programa é ambicioso, mas possível. “A visão do projeto é posicionar o sistema de ensino de São Paulo entre os 25 melhores do mundo e transformar a carreira do professor entre as dez mais desejadas do Estado.”
O programa também prevê ação diferenciada para 1.206 unidades de ensino consideradas vulneráveis. Nesses locais, haverá prioridade na formação continuada de professores e projetos focados na recuperação do aprendizado dos alunos.
De bem. A nova política de educação do governo teve início com o anúncio do aumento salarial gradativo de 42,2% aos professores - em pouco mais de 20 anos, um professor pode alcançar um salário equivalente a R$ 9,3 mil. As medidas, entretanto, envolvem questões importantes para Alckmin: apaziguar os conflitos com os sindicatos da categoria, que tiveram uma relação desgastada com a gestão anterior, de José Serra (PSDB).

Alunos do ensino médio com melhores notas no Saresp 2011 ganharão notebooks


Alunos do ensino médio com melhores notas no Saresp 2011 ganharão notebooks

Cerca de 400 mil estudantes da 3ª série do Ensino Médio de escolas da rede estadual poderão concorrer a cerca de 12 mil computadores
Premiação tem como objetivo incentivar maior participação e envolvimento no exame, que será em 29 e 30 de novembro
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo vai premiar com cerca de 12 mil notebooks os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual que obtiverem o melhor desempenho na prova deste ano do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). A iniciativa é inédita e visa incentivar uma maior participação e envolvimento dos estudantes no exame, cujos resultados permitem uma análise mais detalhada sobre a situação da escolaridade na rede pública paulista e servem de base para orientar as políticas voltadas à melhoria da qualidade do ensino.
A premiação contemplará os melhores desempenhos em dois grupos, entre os alunos do período diurno (manhã e tarde) e os do noturno de uma mesma unidade de ensino. Cada escola receberá um número de notebooks equivalente ao de classes de 3ª série do Ensino Médio que possui.
Cerca de 400 mil estudantes da 3ª série do Ensino Médio poderão, com sua participação no exame, concorrer aos prêmios. Serão contemplados os que obtiverem as maiores médias em língua portuguesa e matemática entre as turmas do mesmo período, desde que participem de todas as provas dos dois dias do exame e concluam o Ensino Médio. Os critérios de desempate e outros detalhes serão divulgados por meio da resolução que regulamenta a premiação, que será publicada no “Diário Oficial” do Estado nos próximos dias. Os resultados deverão ser divulgados no primeiro semestre de 2012 e a entrega dos prêmios ocorrerá regionalmente, organizada pelas diretorias de ensino e escolas.
Saresp 2011
Este ano, cerca de 2,3 milhões de estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio participarão das provas Saresp nos dias 29 e 30 de novembro. Participarão alunos de 5.043 escolas estaduais, 3.328 municipais, 226 particulares e 139 técnicas do Centro Paula Souza.
Assim como nos anos anteriores, o Governo do Estado custeará as despesas referentes à aplicação da avaliação nas escolas municipais cujas prefeituras firmaram convênio com a Secretaria de Estado da Educação. No caso das escolas particulares e das ETECs, o custo será arcado pelas próprias instituições.
O Saresp é uma avaliação realizada pela Secretaria da Educação desde 1996, com o objetivo de fornecer informações consistentes, periódicas e comparáveis sobre a situação da escolaridade na rede pública de ensino paulista, a fim de orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.
A partir dos resultados do Saresp, é calculado o Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de todos os níveis de ensino de cada escola da rede estadual e suas respectivas metas para o ano seguinte. Cada secretaria municipal também poderá utilizar os dados fornecidos para criar indicadores e estipular metas conforme seus próprios critérios.
O Idesp é aferido a partir dos indicadores de desempenho e de fluxo. O desempenho é medido por meio da proporção dos alunos em cada nível de proficiência, avaliado pelo Saresp. Já o fluxo é mensurado pela taxa de aprovação média de cada ciclo.
Prova
A prova, a ser realizada nos dias 29 e 30 de novembro, é voltada a estudantes dos 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual, além de alunos de escolas técnicas do Centro Paula Souza, municipais e particulares que aderiram à avaliação. O objetivo é aferir o domínio das competências e habilidades básicas em língua portuguesa e matemática previstas para o término de cada ano/série. Também serão aplicadas avaliações de história e geografia para alunos dos 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual.
Para o 3º ano do Ensino Fundamental, as perguntas de língua portuguesa e matemática serão abertas. Para os 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e para a 3ª série do Ensino Médio, as questões para cada disciplina avaliada serão de múltipla escolha.
Também haverá uma proposta de redação para uma amostra de turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e das 3ª séries do Ensino Médio de cada rede de ensino. O tema da redação para o 5º ano será uma carta de leitor. Para o 7º ano será uma narrativa de aventura e para o 9º ano e a 3ª série do Ensino Médio, um artigo de opinião.
Serão aplicados diferentes tipos de cadernos de prova para cada um dos anos/séries e respectivas disciplinas. As provas serão realizadas nos três períodos (manhã, tarde e noite), no horário de início regular das aulas, e terão duração de duas horas e 30 minutos, acrescida de uma hora para os alunos que fizerem redação. Para os alunos com deficiência também será acrescida mais uma hora.

Atribuição deverá ser feita em dezembro...Será?

Talvez seja esse o motivo da prova dos ofas (acts) ser feita em outubro. Os professores tiveram pouco tempo para se preparar, pois a data  foi divulgada pela secretaria apenas dez dias antes da prova.
Não sei se é bom ou ruim (a atribuição em dezembro) pois não acredito que toda a atribuição seja feita em dezembro e com certeza os ofas (candidatos a contratação L , O), deverá ser prejudicado( mais uma vez) pois a preferência sempre é para efetivos, estáveis, categoria F.
liamelquides@

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SALMO 17


SALMO 17
1. OUVE, SENHOR, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos.
2. Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.
3. Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me, e nada achaste; propus que a minha boca não transgredirá.
4. Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei das veredas do destruidor.
5. Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.
6. Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as minhas palavras.
7. Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a tua destra.
8. Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das tuas asas,
9. Dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando.
10. Na sua gordura se encerram, com a boca falam soberbamente.
11. Têm-nos cercado agora nossos passos; e baixaram os seus olhos para a terra;
12. Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que se põe em esconderijos.
13. Levanta-te, SENHOR, detém-no, derriba-o, livra a minha alma do ímpio, com a tua espada;
14. Dos homens com a tua mão, SENHOR, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida, e cujo ventre enches do teu tesouro oculto. Estão fartos de filhos e dão os seus sobejos às suas crianças.
15. Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Investir na valorização dos professores

Portal Aprendiz, 13/10

Investir na valorização dos professores é prioridade para 70% dos paulistanos


Desirèe Luíse
Investir na valorização da carreira, formação e remuneração dos profissionais da educação. Esta foi a medida escolhida como prioridade na área do ensino pelos paulistanos que responderam a pesquisa “Você no Parlamento”. Dos 33.430 participantes, 70,43% escolheram a opção. O resultado foi divulgado na terça-feira (11/10).
Realizada pela Rede Nossa São Paulo, a consulta pública elencou as demandas dos moradores da capital paulista em 18 áreas em que o poder público atua. O objetivo é que os parlamentares utilizem os dados para elaborar projetos de lei, propor emendas ao orçamento e fiscalizar a prefeitura. Os resultados serão entregues aos 55 vereadores da cidade.
A segunda opção mais votada, com 57,25%, foi garantir vagas em creches, pré-escolas e escolas para todas as crianças em locais próximos a sua moradia. Quase metade dos participantes (50,93%) escolheram priorizar condições físicas e materiais adequadas em todas as escolas e creches e propiciar a aprendizagem efetiva do ensino (48%).
“A Câmara Municipal acaba de receber um conjunto de orientações para desenvolver seu trabalho”, afirmou o presidente do Legislativo paulistano, vereador José Police Neto (PSD), em depoimento a Nossa São Paulo. “Vamos tirar desse questionário observações concretas que auxiliarão no aperfeiçoamento de propostas que já estejam em andamento ou que ainda serão criadas.”
A consulta pública foi realizada entre 15 de junho e 30 de setembro deste ano. Por meio de um questionário – respondido pela Internet ou em material impresso –, os cidadãos participantes puderam opinar sobre quais as medidas mais importantes para melhorar áreas como saúde, educação, meio ambiente, transporte e habitação.
Para a escolha das prioridades de cada uma das áreas, era possível selecionar mais de uma opção. Em educação, os participantes poderiam apontar quatro medidas que mais achavam importantes para melhorar o ensino.


http://apeoespsub.org.br/clipping/investir_val.html
http://www.google.com.br/imgres?q=professor&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1360&bih=643&tbm=isch&tbnid=4gGU5wyPKIxT5M:&imgrefurl=http://www.fotosimagens.net/dia-do-professor.html&docid=7gyDFawQUV

domingo, 23 de outubro de 2011

Redação do ENEM

         Lendo as reportagens sobre o segundo dia do ENEM, o que parece unânime entre os jovens, é que se deram muito bem na redação. Esperamos que sim, pois sabemos que esses meninos e meninas nasceram na era digital e o tema é pertinente a época atual. Resta saber se conseguiram ligar o tema com os textos inseridos na prova.
       Foi usado duas reportagens "Amizades digitais do portal Terra e "Liberdade sem fio " da Revista Galileu e ainda uma charge do Cartunista André Dahmer.
       Vamos aguardar os resultados que segundo o Inep serão divulgados na primeira semana de 2012.
 Professora liamelquides


Amizades digitais

Amizades digitais
Após sete anos de soberania no Brasil, o Orkut está perdendo espaço para o Facebook, que aumentou em 479% o número de usuários em 2010. A plataforma de rede social inventada por Mark Zuckerberg deverá dominar o país ainda este ano. Saiba o que há por trás dessa tendência da internet


Por Maíra Lie Chao




A internet tem ouvidos e memória
Redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e cometem gafes podem pagar caro. Um exemplo escandaloso foi o da universitária paulista Mayara Petruso. Após o resultado das eleições brasileiras em 2010, ela publicou em seu Twitter mensagens extremamente ofensivas aos nordestinos de São Paulo. O resultado foi um processo na Justiça, perda de emprego e uma péssima reputação. Apagar as mensagens e os perfis na rede não basta para deletar um deslize na web. No caso de Mayara Petruso ainda havia um agravante: a jovem estudava direito.



Jacqueline Alé ressalta que, se o Facebook fosse um país e seus usuários os habitantes, seria o quarto maior do globo: "O país Facebook uniu, em uma única plataforma, tudo o que interessa a uma pessoa na internet: compartilhar conteúdo, se comunicar com os outros, se divertir jogando, expressar ideias, conhecer e procurar novos horizontes." Lima complementa que o Facebook não quer apenas que os usuários voltem à rede, mas que permaneçam o maior tempo possível nela.
"A rede social é uma plataforma que reúne tudo o que o usuário gosta. É como se fosse um sistema operacional, como o Windows. Quando usamos o computador, estamos o tempo todo no Windows. A ideia das plataformas é agregar mecanismos online que atendam às necessidades dos usuários. Antes, as redes conectavam pessoas. Hoje, conectam pessoas a notícias e fatos - tanto que os principais veículos de comunicação já possuem páginas no Facebook.
"Futuramente, o Facebook conectará sites e objetos reais, como produtos na prateleira de um supermercado. A estratégia é transformar todas as coisas em 'objetos sociais' e conectálas por meio da plataforma, mantendo, assim, o usuário mais dependente dela", explica o diretor da e.Life.
O crescimento das redes sugere que as plataformas de interação não são moda passageira. O MSN Messenger - que hoje é sinônimo de bate-papo e endereço de internet - é uma rede que permanece viva por facilitar o dia a dia das pessoas. Além disso, a utilização crescente das redes sociais por empresas reforça a sua seriedade. Twitter, Facebook e Orkut estão sendo cada vez mais incorporados às estratégias online das companhias.


A ideia das redes sociais, como Facebook e Orkut, é fazer os usuários passar a maior parte do seu tempo navegando na plataforma


Atualizações do Orkut
Os programadores do Orkut trabalharam muito em 2010, promovendo mudanças importantes. No novo Orkut é mais fácil visualizar os aplicativos e as atualizações de amigos. Surgiu uma nova ferramenta de edição de fotos, apareceram selos (com ícones que representam troféus conquistados por alguma atitude) e criouse o aplicativo "Sorte do Dia", com frases aleatórias na página inicial. O site também investiu em jogos sociais. Um exemplo é a "Colheita Feliz", jogo de administrar uma fazenda, muito semelhante ao "FarmVille" presente no Facebook.
Outra novidade foi o Milmo, com gráficos em 3D e estilo de game multiplayer, em que se pode interagir com outros jogadores em tempo real. Os orkuteiros também podem selecionar temas, ou seja, layouts prontos, para personalizar seu perfil. O Google investiu em aplicativos para facilitar a atualização de dados. Agora, é possível acessar rapidamente o Orkut através do Google Chrome (o navegador da empresa) e atualizar status por meio do celular. Os programadores do Orkut trabalharam muito em 2010, promovendo mudanças importantes. No novo Orkut é mais fácil visualizar os aplicativos e as atualizações de amigos.




Liberdade sem fio


Liberdade sem fio


Internet aberta e gratuita para todos é uma ideia que ganha força ao redor do mundo. Pessoas comuns, organizações ativistas e governos se mobilizam para que o cadeado no sinal de wi-fi seja aberto de vez

por Guilherme Rosa e Priscilla Santos

Ricardo Toscani
Crédito: Ricardo Toscani
É cada vez mais comum: você está caminhando pela rua e, de repente, seu celular avisa: rede wi-fi disponível. Você tenta acessá-la, mas descobre que precisa de senha. Provavelmente, também já sacou o laptop ou smartphone ao ler o aviso “zona de wi-fi” em um aeroporto, mas caiu em uma página de pagamento. Mesmo sendo uma de nossas principais formas de relacionamento com o mundo hoje, a internet ainda não é livre e irrestrita. Ainda.

A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano — assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. Em meados de maio, voluntários do NYCWireless, grupo que trabalha pela internet aberta em Nova York, instalaram os primeiros roteadores do recém-lançado plano da prefeitura para conectar de vez a cidade. “Chegaremos ao ponto de abertura total do wi-fi”, diz Clotilde Perez, pesquisadora do Observatório de Tendências da USP. “Mas ainda há um caminho a ser feito.”

Até setembro de 2010, 3 vizinhos do bairro Dirceu Arcoverde, o mais populoso de Teresina, Piauí, compartilhavam uma assinatura de banda larga. Como nenhum poderia bancar sozinho a mensalidade de R$ 180, contrataram uma conexão Oi/Velox e dividiam o valor igualmente. Mas a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não gostou. Apreendeu o equipamento e multou em R$ 3 mil o dono da assinatura. A alegação é de que ele havia instalado um provedor de internet ilegal — embora não tivesse lucro. “Em vez de cobrarem o barateamento de preço e uma oferta abundante de banda larga, penalizaram o cidadão que estava se virando para acessar a internet”, diz o cientista político e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Sérgio Amadeu.

Navegar na web não é simples por aqui. Menos de um quarto da população do país tem internet em casa ou no trabalho. Nossa banda larga é uma das mais caras do mundo — média de R$ 70 por 500 MB, enquanto no México sai por menos de R$ 30. No Reino Unido, um pacote de 3 GB custa cerca de R$ 40. Para ajudar a espalhar internet por aí, sem depender do governo ou da iniciativa privada, algumas pessoas têm simplesmente tirado as senhas de seus sinais de wi-fi. “Sou a favor de uma reforma agrária do ar. O espaço eletromagnético é um bem público, comum a todos. Infelizmente, acaba sendo loteado para poucos que podem pagar”, diz a produtora cultural gaúcha Elenara Cariboni Iabel, 47 anos.

Quem acha uma temeridade wi-fi sem senha levanta 3 principais argumentos. Primeiro, a queda na velocidade de conexão. “Nunca tive problema com isso. Se tivesse, estabeleceria regras com meus vizinhos para o compartilhamento do sinal”, diz o cientista político e programador Pedro Belasco, 29 anos, de São Paulo, que sempre deixou sua rede escancarada. Muita gente também receia que um hacker invada seu computador (o que ele poderia fazer mesmo se a rede tiver senha) ou que alguém cometa um crime virtual, como acessar pornografia infantil, dentro da rede. “Aí a investigação começará por você, que corre o risco de passar por uma busca ou apreensão”, diz o advogado especializado em direito digital Rony Vainzoff. “Risco corremos até ao atravessar a rua. Mas sou contra o sistema como a internet é distribuída e acho que vale a pena”, diz Pedro Belasco.

O criptógrafo americano Bruce Schneier — um dos maiores especialistas mundiais em segurança na internet, que já foi reconhecido pela revista The Economist como um guru da área — também diz não ligar para esses perigos. Alegando “boas maneiras”, ele deixa a rede wi-fi de casa aberta. “Se alguém cometer um crime em minha conexão, a melhor defesa será o fato de que ela era aberta.”

Por via das dúvidas, há usuários que liberam sua internet, mas tentam criar um clima de intimidade com quem a está usando. O desenvolvedor de sistemas de informática Eduardo de Brito Castro, 29 anos, de São Paulo, colocou seu número de celular no nome da rede. Ele não fica em casa durante o dia, mas deixa o sinal aberto para os outros. Mais que segurança, o que o impulsionou a querer conhecer quem está usando seu wi-fi foi uma espécie de troca de favores. “Se um dia eu não tiver mais internet, por exemplo por não poder pagar mais, espero que quem estiver acessando hoje passe a compartilhar também”, diz. O que Eduardo propõe de maneira informal é um sistema que só deve crescer no mundo da internet livre: o de cooperativa.
JUNTOS PELA WEB 
Abrir a rede wi-fi para quem quiser usá-la — e não pensar duas vezes antes de se conectar na rede alheia — foi apelidado nos EUA de wi-fi squatting. Uma referência ao hábito de se ocupar imóveis fora de uso sem pedir autorização (em inglês, squatting). Está lá, livre, você ocupa. Mas uma nova maneira de dividir a rede pode resolver temores de velocidade e segurança. Seu maior representante é um roteador criado pela empresa espanhola Fon que divide o sinal em dois: um privado e outro (uma pequena parcela de sua conexão) aberto a visitantes. Só pode usar essa segunda linha um membro previamente registrado, o que aumenta a segurança. A ideia do Fon é compartilhar a conexão com quem também compartilha, criando uma espécie de cooperativa. “É o que chamamos de crowdsourced wi-fi, porque é construído por várias pessoas”, diz Jen Allerson, chefe de comunicação da empresa, que já chegou a 150 países (planeja vir para o Brasil em breve) e tem 3,5 milhões de roteadores espalhados pelo mundo. Se o modelo vingar, poderemos ter cidades mais conectadas, como acontece com Tóquio, um dos locais com mais adesão ao Fon. “Você monta nuvens sobrepostas de sinais e consegue ficar online em vários pontos”, diz Sérgio Amadeu. A lógica é parecida à do celular, em que o sinal passa de uma antena para outra e você continua falando quando se desloca.

O programador catarinense radicado na Alemanha Alexandre Strube tem 6 roteadores Fon. “Não há força maior que um geek sem acesso à internet. A ideia de ter uma conexão disponível em qualquer lugar era sedutora demais”, diz, se referindo à grande vantagem do sistema: poder se conectar à web mesmo fora de casa — e até fora do país. Porém, um Fon custa US$ 50 e é provável que você já tenha um roteador em casa. Fica outra alternativa: a banda larga grátis em espaços públicos.
Ricardo Toscani
SEM TRAVAS: O cientista político e programador Pedro Belasco deixa seu wi-fi sem senha, livre para uso
Crédito: Ricardo Toscani

REDE NA PRAÇA 
Ativistas pela internet livre ao redor do mundo vêm batendo nesta tecla: levar wi-fi para parques, praças, rodoviárias e bibliotecas. Essa é uma das causas da organização sem fins lucrativos Wireless Toronto, no Canadá, que também trabalha para ajudar pequenos comércios a oferecer wi-fi livre para seus clientes e divulga em mapas os pontos de internet livre na cidade. “Nós amamos os espaços públicos e queremos vê-los sendo ocupado e usado de novos modos”, diz Gabe Sawhney, fundador do grupo.

O wi-fi aberto e gratuito em áreas verdes como o Bryant Park, o Madison Square e o Wagner Park já são atrativos para quem mora ou passa por Nova York. Em parte, graças ao trabalho de organizações ativistas como a NYCWireless, que instala roteadores a pedido de quem quer financiar wi-fi em uma área de uso comum da cidade. Mas isso é apenas parte do trabalho. Outra importante parcela é a atuação política. “Transformamos a internet pública em uma questão primária para a administração de Nova York”, diz Dana Spiegel, diretor do grupo.

Os membros da NYCWireless estiveram envolvidos em discussões na Comissão Federal de Comunicação e no Conselho de Tecnologia da Cidade. Mas a maior evidência de seu diálogo com o governo foi o convite para instalar, na região entre as pontes Brooklyn e Manhattan, os primeiros roteadores do plano lançado pela prefeitura para tornar Nova York a cidade digital número 1 dos EUA. O projeto foi anunciado em meados de maio depois de uma pesquisa revelando que os nova-iorquinos estavam sedentos por mais internet aberta pela cidade. Provê-la seria um papel do governo.
Ricardo Toscani
LIGADO EM POLÍTICA: O ativista Pedro Markun acredita que o governo deve fornecer internet para seus cidadãos
Crédito: Ricardo Toscani

PREFEITURA.COM 
No ano passado, a Finlândia passou a distribuir internet grátis em casa para todos os seus cidadãos. É a ação mais concreta de um governo no sentido de reconhecer o acesso à internet como direito fundamental do ser humano, por ser uma ferramenta para a liberdade de expressão, como declarou a ONU em maio. “O direito à comunicação é um direito humano. Se um dia esteve ligado à imprensa, hoje passa pela internet”, diz Daniela Silva, co-fundadora da Casa de Cultura Digital, que reúne projetos ligados à tecnologia em São Paulo. A rede também permite acesso a outros direitos civis, como cultura e educação. “Não queremos internet para todos porque é bacana, mas porque é um meio pelo qual as pessoas se conectam, trabalham e realizam coisas”, diz Pedro Markun, da Casa de Cultura Digital.

Seguindo o caminho de países como Israel, EUA e Austrália, o governo brasileiro tem se movimentado para aumentar o alcance da rede. No ano passado, lançou o Plano Nacional de Banda Larga com foco em levar sinal para as áreas menos favorecidas. A meta até 2014 é ter 100 milhões de acessos à banda larga no país. No final de 2008, logo antes do início do projeto, esse número não ia muito além de 10 milhões.

Cidades brasileiras também fizeram seus planos para expansão da internet. Belo Horizonte tem hoje 25 locais de acesso fornecidos pela prefeitura em praças, parques e rodoviária. Santos (SP) tem 3 pontos wi-fi na orla da praia. Mas isso deve ser apenas parte do trabalho. “Também é papel do governo levar internet para a casa das pessoas. Imagine ter que ir a um banheiro público tomar banho, é a mesma coisa”, diz Pedro Markun. Nesse sentido, o Estado do Rio de Janeiro foi além: implantou redes gratuitas não só na praia de Copacabana, mas abriu o sinal de wi-fi para cobrir bairros carentes como Santa Marta, Cidade de Deus e Rocinha. Da rua ou de casa é possível se conectar livremente à internet — e aos cursos profissionalizantes que fazem parte do projeto. Hoje já são 800 mil acessos por mês. O próximo passo é chegar ao Morro do Alemão, onde devem ser instalados 280 rádios para transmitir o sinal para toda a comunidade.

Quando a internet aberta for difundida em todos os cantos, a ação de quem tira a senha do próprio wi-fi, dos ativistas que colocam internet na praça e dos planos da administração pública para ampliar a rede terão se feito valer. “Quando se rompe com o ideal do passado de controle, fragmentação e poder sobre a informação, um novo mundo se abre”, afirma Clotilde Perez. A pesquisadora acredita que o ser humano é investigativo por natureza, e com livre acesso ao conhecimento pode fazer de tudo. É como o menino da comunidade carente carioca que montou uma bicicleta de sucata depois de baixar na internet um tutorial feito por outro garoto na Índia. “As pessoas vão usar a internet para transformar a própria vida.” 

Tema da redação: VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO 


- O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio 2011, o Enem, é "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado". Os textos de referência são os artigos "Liberdade sem fio", da revista "Galileu" e "A internet tem ouvidos e memória", do portal Terra. Há ainda uma tirinha do cartunista André Dahmer, da série "Quadrinhos dos anos 10".

http://m.estadao.com.br/noticias/vidae,tema-da-redacao-do-enem-foi-sobre-viver-em-rede-no-seculo-21,789436.htm

gabarito do ENEM2011 - Provisório


GABARITO ENEM 2011
Correção Oficina do Estudante
http://www.oficinadoestudante.com.br
Posição: 21H05
RESPOSTAAZULBRANCAROSAAMARELA
E1133
B2312
E3221
B4466
C5645
E6554
A78912
E871313
C913128
B1012810
D119117
A12101011
A131179
C14144444
A15444514
C16161719
E17181618
C18171916
D19191817
B20232525
B21242626
C22202422
A23252023
C24262124
E25212220
D26222321
C27272928
D28283029
C29303127
B30312833
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PROVA DO DIA 23/10/2011 - CADERNO AMARELO